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Saúde Mental a bola do mês

10 de Janeiro de 2024

O bom que há em você

17 de Janeiro de 2024

Escolhas

10 de Janeiro de 2024

Saúde Mental a bola do mês

10 de Janeiro, 2024
Alessandra Lima,

A (OMS), conceitua a saúde mental como: “ Um estado de bem-estar no qual a pessoa é capaz de usar as próprias habilidades para recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtiva e contribuir com a sua comunidade ”

 

Assim, muito mais que a ausência de doenças mentais, a saúde mental implica também num combo de consciência de realidade somada à habilidade para lidar com a vida e todas os seus mais diferentes fatos, como por exemplo:

 

• o fato de que nada e nem ninguém é perfeito e de vez em quando nos machucamos, a nós mesmos e uns aos outros

 

• o fato de que o tempo todo tudo está em movimento e as mudanças são a única certeza constante com as quais sempre teremos de lidar

 

• o fato de que pela nossa própria dinâmica de existência as nossas emoções, auxiliares fundamentais da nossa comunicação, sempre oscilarão e nos desafiarão

 

• o fato de saber que temos limites próprios a serem respeitados e comunicados, e só conseguiremos fazer isso, se os conhecermos

 

Por isso, a atenção e o cuidado que devemos ter com a saúde mental vai muito além da campanha (importante) no primeiro mês do ano. É um processo constante de tomada de consciência, conhecer-se, reconhecer-se, refazer-se, evoluir... Mas que muitas vezes só tem inicio quando a gente adoece e compromete tudo isso...

 

Que tal então aproveitarmos esse momento de clima de início, de ano, de mês pra incluir a saúde mental como um dos principais objetivos?

 

É certo de que você e quem convive com você vai ter muito a agradecer!

 

Cuidemo-nos, apoiemo-nos, amemo-nos!

O bom que há em você

17 de Janeiro, 2024
Alessandra Lima,

Em tempos difíceis, emocionalmente densos e fisicamente esgotantes são tantas as vozes... Diariamente elas gritam de um lado a outro: seja mais, apareça mais, faça mais, esteja mais, interaja mais, escreva mais, aprenda mais, duvide mais, cresça mais, mostre mais, encante mais, seduza mais, exercite-se mais, viva mais, ame mais, respeite mais, se entregue mais, ore mais, busque mais, viaje mais, valorize-se mais... mais... mais... mais...

 

Uma questão que para muitos fica sem resposta é: diante de tantas necessidades de mais, como não se sentir “muito menos”?

 

Estar entre os milhões de desempregados por mais de um ano, sentir ter feito tanto e ainda não ter sido suficiente... Educar os filhos, acreditando fazer o melhor ao repassar valores que acredita e receber tantas críticas destrutivas de quem parece ter descoberto a fórmula ideal do mundo perfeito para a sua família e não considera o que você faz bom, nem suficiente... Fazer o que pode pra ser saudável e ouvir que tem de diminuir mais a ingestão disso e aumentar mais o consumo daquilo... Tratar as pessoas a partir de uma referência de respeito que aprendeu e ouvir que tem de aprender mais, as novas formas de se referir a isso ou aquilo, listas gigantes com novas nomenclaturas e posturas porque as que tem já não são suficientes...

 

Como manter a autossuficiência, a autoconfiança, o auto apreço, quando, o tempo todo, o que parece é que pra ser o mínimo, você precisa ser tão mais do que já é...?

 

Todos nós somos seres completos, e isso significa incluir no pacote que sou eu, que é você: muita coisa boa, mas, na mesma proporção, muita coisa não boa também. Em momentos onde nada parece bom, não é esperado que tenhamos mesmo olhos atentos ao que temos de bom e ao que podemos prover de bom, ao que podemos ser de bom.

 

Mas se você é humano, o bom de você não se vai. Sempre esteve, está e estará aí. E uma saída talvez seja descobrir o que te faz se (re) conectar com ele. É aquela força que te move quando se sente alegre, com satisfação, é aquilo que faz surgir nos que te amam aquele sorriso bonito quando te avistam, que faz algumas pessoas insistirem em você, procurarem por você, dizer que sentem saudades de você, mesmo quando você não se sente muito afim ou com disposição para elas. O bom que há em você já te proporcionou aquela alegria inesquecível que se você tivesse uma só oportunidade de reviver algo na vida, era o que escolheria. O bom que há em você... que te transformou – ou ainda vai te transformar – num bom filho ou numa boa filha, num bom irmão ou numa boa irmã, num bom amigo ou numa boa amiga, num bom parceiro ou numa boa parceira, num bom ou numa boa profissional, num bom o numa boa colega de trabalho, num bom ou numa boa líder, colega de espiritualidade, no melhor pai ou melhor mãe que teus filhos possam sonhar...

 

Isso, esse bom que tem aí... ainda que mais ou menos protagonizando sua vida neste momento, ou completamente escondido numa dor de acordar não se sentindo mais nada... Esse bom existe, é o que de melhor tem em você, e pede uma chance hoje, e todos os dias, para tomar a rédea das coisas e te levar pra frente, pra cima da vida e da conquista de todas as coisas que você um dia desejou e ainda deseja.

 

Permita-se reconhecer o que te conecta com isso. Ficar atento ou atenta é o caminho... pode ser que essa conexão tenha um “start” a partir do sorriso banguelinha de um filho ou uma filha, do cheirinho ou do nariz geladinho do cachorro, ou quando em casa tem amigos e conversa pro ar, quando lê um livro com uma historia que se identifique, assiste um filme ou uma serie que fale com seu conjunto de formas de ver o mundo... são muitas as possibilidades...

 

Todos nós temos um gatilho para conexão com o nosso BOM. E quando descobrimos, o negócio é usarmos e abusarmos dele... Pois é essa conexão com o que temos de bom que nos reequilibra. E nos ajuda entender e aceitar que, apesar dos tantos mais que nos são solicitados todos os dias em todos os campos da nossa vida, nós já somos, por natureza e no mínimo, BONS e SUFICIENTES.

Escolhas

10 de Janeiro, 2024
Alessandra Lima,

Entre tanta coisa na internet, repostei uma frase que considerei interessante:


“Ninguém nos faz mal, somos nós quem fazemos mal-uso do grande poder que temos: o
poder de escolher”


Automaticamente recebi feedbacks de discordância com os quais eu também
concordei. É verdade que ninguém escolhe sofrer, ninguém escolhe sofrer um abuso,
violência, traições, ataques.


Porém, a intenção do colega que escreveu a frase e a minha ao repostar não foi culpar
ninguém pelo que acontece na vida, mas ressaltar que embora, algumas vezes na vida,
tenhamos optado ou ainda estejamos optando por algum caminho de dor, sempre
haverá a opção de um novo caminho a partir da escolha. Lembrar para todas as coisas
que hoje vivemos e não vão bem, temos a escolha de permanecer insatisfeitos ou
tentar caminhos diferentes para alterar os nossos cenários.


O que eu venho convidar a reflexão é que hoje você pode estar triste, sofrendo, com
uma dor legítima que você não teve culpa e nem a intenção de causar a si mesmo, mas
permanecer nessa dor ou dar um primeiro passo para longe dela são opções de escolha
que você tem e que você pode fazer!


Estamos escolhendo o tempo todo. Desde o levantar e trabalhar ou virar pro outro lado
da cama e voltar a dormir, estamos escolhendo, seja por qual motivo for. Entre comer o
que achamos que devemos e o que queremos, estamos escolhendo. Entre ler ou
assistir, falar ou ouvir, dar atenção ou desculpas, ser correto ou corrupto, sempre é uma
escolha.


Mas como fazer para melhorar essa nossa capacidade de optar pelas escolhas que nos
levarão a nos proteger do que e de quem nos faz mal?


O autoconhecimento é a poderosa ferramenta que, quando adquirida por nós através
da coragem e disposição para desbravar nosso próprio universo interno e particular nos
permite entender como somos, como funcionamos, logo, permite que entendamos o
que é preciso ter, fazer e a melhor forma de nos cuidar. Quando eu me conheço, eu
passo a entender como eu funciono e o que eu preciso.


E a partir do momento em que a gente passa a conhecer e respeitar isso e passa a fazer
escolhas conscientes sobre o que é melhor pra gente, ninguém mais pode nos fazer
mal, porque sempre teremos a opção da escolha pela aproximação do alguém ou algo
que nos faça bem, e o distanciamento do contrário. E teremos condições de fazer um
bom uso desse importante poder.


E você? O quanto se conhece? O quanto tem feito escolhas a seu favor? O quanto
precisa de ajuda pra isso? Reflete aí, e escolhe. É você quem pode. E você pode agora.

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